Impromptus
Uma folha branca olha para mim por momentos... Fico inibida, não sei que fazer. Tenho caneta na mão, mas cabeça fora do lugar. A folha branca insiste... Que fazer? Não tiro o pensamento de coisas tristes e esta folha pede-me incessantemente que a gaste mesmo com a minha melancolia. A meu ver é um desperdício... Esta folha podia ser alegre, ter palavras alegres e fazer rir quem a lê-se... No entanto, com suas linhas esboçou-me um sorriso, afirmando que seria mais alegre se me deixasse mais aliviada e consequentemente melhor...
Pois bem, encontro-me agora num lugar que para mim (e não só) é um sacrifício... Em silêncio oiço vozes de cada lado da roda dos ventos... Alguns gritos, conversas sobre o 3-1 do Sporting-Benfica de ontem, beijos coloridos por sons pouco inocentes... Jovens em grupos alegres, outros mais solitários... Oh não! O guincho esganiçado e agudo, quase tão mau como o despertador da manhã, assustou-me de novo! É hora de mais uma hora de martírio e paciência...
Porque será que passamos mais de metade da nossa vida a fazer exactamente o que não queremos?? E, estranhamente, para além de não termos tempo para nós, quando o temos já nem sabemos o que queremos/gostamos de fazer... Certamente não serei a única pessoa a interrogar-se assim... É triste saber que mesmo a um passo de nós está alguém que sofre muito, e nem damos por isso...
“Impromptus”, título muito utilizado na música. Para quem não sabe, significa improviso... o que se aplica a este texto singelo: sentada num banco da “escola” (à pouco não queria referir esta palavra, mas...) dialogo com uma folha - agora azul e branca - prestes a tornar-se mais uma daquelas folhas que ficam eternamente guardadas no cofrezinho do meu quarto, a fazer companhia às outras folhas secretas... “Improviso”!... Sim, porque não queria que este pedaço de papel tivesse só coisas tristes e como tal improviso um ou outro pensamento mais alegre ou uma visão não tão pessimista de algo (como foi à pouco ao falar do lugar onde me encontro... não fui assim tão má a descrevê-lo, pois não?!).
Hoje, exactamente à minutos, aconteceu algo bom! Uma stora muito fixe como pessoa deu-me uma ideia para o meu próximo artigo do jornal da escola oficial. Digamos que se baseou num programa que deu ontem na RTP 2 sobre os 300 anos da vida do piano e, por acaso, lembrou-se de mim! Eu não sabia desse programa (acontecimento tão invulgar na televisão portuguesa...) mas, por sorte, quando me ia deitar, escassos minutos após a meia-noite, recebi uma mensagem com o seguinte conteúdo “mete na tv 2”! (Brigado Espião:)). Confesso que aquele programa logo me cativou! Pena que não tenha apanhado o início e que estes programas só passem muito tarde porque apesar de ter que me levantar cedo hoje para o primeiro dia de aulas do 2ºperiodo, simplesmente não “descolei” do programa até ao fim (como quem diz 1h15 da manhã...). Foi lindo!! Tal como me disse um simpático rapaz no messenger, exactamente nessa noite, “(...) é espantoso como só um piano, por si só, consegue transmitir uma emoção assim (...)"... .
Acho que vai ser um artigo muito interessante... e bem que eu tou a precisar de me intimidar mais com o piano e de saber um pouco mais do seu passado para o compreender melhor... o mesmo acontece com as pessoas... é incrivel como há pessoas que mudam tanto!...
E assim esta folhinha querida - agora sim azul e branca, claro! - chega ao fim... realizada e alegre por sua teoria (de eu ficar melhorzita escrevendo nela) se confirmar... Despeço-me pedindo que dialoguem com uma folha sempre que puderem... vossas palavras serão mais ricas com a sabedoria dum simples papel e com a incógnita do seu passado...
Pois bem, encontro-me agora num lugar que para mim (e não só) é um sacrifício... Em silêncio oiço vozes de cada lado da roda dos ventos... Alguns gritos, conversas sobre o 3-1 do Sporting-Benfica de ontem, beijos coloridos por sons pouco inocentes... Jovens em grupos alegres, outros mais solitários... Oh não! O guincho esganiçado e agudo, quase tão mau como o despertador da manhã, assustou-me de novo! É hora de mais uma hora de martírio e paciência...
Porque será que passamos mais de metade da nossa vida a fazer exactamente o que não queremos?? E, estranhamente, para além de não termos tempo para nós, quando o temos já nem sabemos o que queremos/gostamos de fazer... Certamente não serei a única pessoa a interrogar-se assim... É triste saber que mesmo a um passo de nós está alguém que sofre muito, e nem damos por isso...
“Impromptus”, título muito utilizado na música. Para quem não sabe, significa improviso... o que se aplica a este texto singelo: sentada num banco da “escola” (à pouco não queria referir esta palavra, mas...) dialogo com uma folha - agora azul e branca - prestes a tornar-se mais uma daquelas folhas que ficam eternamente guardadas no cofrezinho do meu quarto, a fazer companhia às outras folhas secretas... “Improviso”!... Sim, porque não queria que este pedaço de papel tivesse só coisas tristes e como tal improviso um ou outro pensamento mais alegre ou uma visão não tão pessimista de algo (como foi à pouco ao falar do lugar onde me encontro... não fui assim tão má a descrevê-lo, pois não?!).
Hoje, exactamente à minutos, aconteceu algo bom! Uma stora muito fixe como pessoa deu-me uma ideia para o meu próximo artigo do jornal da escola oficial. Digamos que se baseou num programa que deu ontem na RTP 2 sobre os 300 anos da vida do piano e, por acaso, lembrou-se de mim! Eu não sabia desse programa (acontecimento tão invulgar na televisão portuguesa...) mas, por sorte, quando me ia deitar, escassos minutos após a meia-noite, recebi uma mensagem com o seguinte conteúdo “mete na tv 2”! (Brigado Espião:)). Confesso que aquele programa logo me cativou! Pena que não tenha apanhado o início e que estes programas só passem muito tarde porque apesar de ter que me levantar cedo hoje para o primeiro dia de aulas do 2ºperiodo, simplesmente não “descolei” do programa até ao fim (como quem diz 1h15 da manhã...). Foi lindo!! Tal como me disse um simpático rapaz no messenger, exactamente nessa noite, “(...) é espantoso como só um piano, por si só, consegue transmitir uma emoção assim (...)"... .
Acho que vai ser um artigo muito interessante... e bem que eu tou a precisar de me intimidar mais com o piano e de saber um pouco mais do seu passado para o compreender melhor... o mesmo acontece com as pessoas... é incrivel como há pessoas que mudam tanto!...
E assim esta folhinha querida - agora sim azul e branca, claro! - chega ao fim... realizada e alegre por sua teoria (de eu ficar melhorzita escrevendo nela) se confirmar... Despeço-me pedindo que dialoguem com uma folha sempre que puderem... vossas palavras serão mais ricas com a sabedoria dum simples papel e com a incógnita do seu passado...
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