Adormecer só...
Agora, no escuro, tudo é tão estranho!... Sinto nas vísceras o vazio do ar e das pessoas que o respiram...
Neste silêncio, oiço o zurrar do novo Metro, em Odivelas. Grito recente e estranho... Aliou-se ao ressonar habitual do frigorífico... Assustam-me...
Fecho-me ainda mais dentro da cama. Tenho medo, estou sozinha... Sim, totalmente só... Atiraram meu coração para o fundo obscuro do poço. Abandonaram-no. E agora fiquei só, no vazio estranho, perdida sonoramente no escuro.
Neste silêncio, oiço o zurrar do novo Metro, em Odivelas. Grito recente e estranho... Aliou-se ao ressonar habitual do frigorífico... Assustam-me...
Fecho-me ainda mais dentro da cama. Tenho medo, estou sozinha... Sim, totalmente só... Atiraram meu coração para o fundo obscuro do poço. Abandonaram-no. E agora fiquei só, no vazio estranho, perdida sonoramente no escuro.
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